Nos EUA, há uma significativa parcela da população que não tem dinheiro suficiente para alimentar-se corretamente, em termos de quantidade e qualidade de alimentos

Os Estados Unidos, como o Brasil, são um grande produtor de alimentos  de origem vegetal e animal, da mais alta qualidade, graças, principalmente, às técnicas avançadas de produção, que garantem recordes de produtividade.

A disponibilidade abundante de água potável, a eficiência da distribuição dos alimentos, a  boa conservação, a higiene e o saneamento contribuem decisivamente para uma boa saúde da população daquele país.

O USDA – United State Department of Agriculture – o correspondente ao nosso Ministério da Agricultura – garante a conquista de “um alto nível de segurança alimentar (food security)” o que  “garante a todas as pessoas e a todo tempo, alimento suficiente para uma vida ativa e saudável.”

Por outro lado, a situação econômica da maior parte da população, possibilita a compra dos alimentos a preços compensadores, tanto para os produtores como para os processadores, os distribuidores e os vendedores de alimentos.

Mesmo na primeira economia do  mundo, há uma significativa parcela da população que não tem dinheiro suficiente para alimentar-se corretamente, em termos de quantidade e qualidade de alimentos.

Mas, mesmo na primeira economia do  mundo, há uma significativa parcela da população que não tem dinheiro suficiente para alimentar-se corretamente, em termos de quantidade e qualidade de alimentos. Para esses, o governo, através do USDA , promove programas de ajuda. E essa parcela de desvalidos não é pequena, custando mais de 60 bilhões de dólares anuais aos cofres públicos.

Outro aspecto da situação geral da boa qualidade da saúde pública nos Estados Unidos, é o alto grau de educação alimentar da sua população.

Por Luiz Octavio Pires Leal
Editor, titular da Academia Brasileira de Medicina Veterinária.