A suinocultura (criação de porcos) evoluiu muito, no Brasil, nas últimas décadas.

Antigamente os porcos eram criados nos sítios e fazendas como uma atividade secundária, soltos no terreno, e alimentados basicamente com restos de comida. E o objetivo principal era a produção de banha.

Modernamente, os porcos são mantidos em instalações higiênicas, com centenas de animais confinados, alimentados com rações tecnicamente balanceadas e acesso a água de boa qualidade.

São animais geneticamente melhorados, geralmente de cor branca, compridos e destinados à produção de carne.

A carne de porco é uma das mais consumidas no mundo e os maiores consumidores são os chineses. A China é o país que mais cria porcos, mais consome carne de porco e mais importa. E lá, o consumo permanece crescendo.

A carne de porco, além de ser uma ótima fonte de proteína de boa qualidade, também contém uma série de outros nutrientes

Proteína – a proteína da carne de porco é de ótima qualidade: cada 100 gramas têm cerca de 26 gramas de proteína, ou um pouco menos, na dependência do corte.

Vitaminas do complexo B – importantes para o metabolismo energético e para a saúde do sistema nervoso.

Sais minerais essenciais – ferro, zinco, fósforo e magnésio são os principais, que desempenham diversas funções no organismo.

Gordura – diferentemente dos porcos de fundo de quintal, criados antigamente, os porcos modernos têm uma quantidade pequena de gordura.

Por Luiz Octavio Pires Leal
Jornalista, Editor, titular da Academia Brasileira de Medicina Veterinária.